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Mãe e padrasto são presos por suspeita de matar menino no RS

Crime ocorrido há 16 anos mobiliza Polícia Civil de Rio Grande



03/04/2024 22:04 por As informações são do G1 RS

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Padrasto preso em Bagé, Mulher presa em Arroio dos Ratos por suspeita de envolvimento na morte de enteado em 2008 — Foto: Polícia Civil/Divulgação

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Na tarde desta terça-feira (2), um desdobramento chocante surgiu em Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, quando a Polícia Civil prendeu temporariamente uma mãe, de 44 anos, e seu ex-padrasto, de 49 anos, pela suspeita do homicídio de um menino de quatro anos, ocorrido em 2008. O caso permaneceu oculto até 2022, quando uma denúncia sobre o desaparecimento do menino trouxe à tona uma investigação que revelou um cenário sombrio de mistério e possível crime.

Segundo a delegada Alexandra Sosa, que lidera as investigações, o caso começou a ser esclarecido quando a Polícia Civil recebeu uma denúncia em 2022, desencadeando uma investigação minuciosa. "Esse fato ocorreu em 2008, mas só chegou à Polícia Civil como desaparecimento 14 anos após. Antes disso não havia denúncia, nada. Conseguimos declarações através de uma denúncia", relatou a delegada.

A identidade da pessoa que denunciou permanece sob sigilo, com a delegada Sosa afirmando que "a pessoa que denunciou ainda está com medo".

O menino, cujo nome não foi revelado, não tinha registros além de sua certidão de nascimento, o que levantou suspeitas sobre sua existência real. "Foi constatado que esse menino 'não existia', só poderia estar morto", afirmou a delegada Sosa.

A investigação levou à prisão temporária da mãe em Arroio dos Ratos e do ex-padrasto em Bagé. Ambos os suspeitos foram ouvidos, porém não forneceram uma motivação clara para o crime. "Um acusou o outro da morte, mas eles admitiram que o menino está morto", declarou Sosa.

Após o crime, a mãe e o padrasto teriam se mudado para diferentes regiões, começando novas vidas separadamente. No entanto, as descobertas da polícia os alcançaram, trazendo à tona um passado sombrio que permaneceu escondido por anos.

O corpo do menino ainda não foi encontrado, mas as investigações continuarão sob a supervisão da Delegacia de Homicídios de Rio Grande. O delegado responsável pela apuração decidirá se os suspeitos serão indiciados e se será solicitada a prisão preventiva da mãe e do padrasto.

O desfecho desse caso intrigante aguarda novos desdobramentos enquanto a justiça busca respostas para um crime que permaneceu oculto por mais de uma década.


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