O setor biomédico que trabalhou no caso Rafael, através de psicólogos e psiquiatras realizou um estudo de comportamento da denunciada, e traçou o perfil de Alexandra.   - Alexandra é uma pessoa que se satisfaz com a dor do outro, preocupada com a sua dominação com sentimento de controle, altamente sedutora.

Alexandra conta várias versões do caso de forma convincente a hora que quer. Sedutora, sem afeto, sem empatia, com um estilo de vida parasitário, que vem sendo sustada pela pensão do filho sobrevivente. Disse Marcelo Tubino Vieira - Promotor de Justiça.

Embora ela apresentasse um perfil obsessivo de organização, o MP acredita que ela agiu pelo motivo fútil por o menino não desligar o celular. Alexandra tinha um perfil controlador.

A perícia encontrou históricos de diversos acessos de vídeos com conteúdo de violência sexual. O que chamaram a atenção por conta da característica deles. Eram vídeos com cenas de sexo, com violência, cenas de estupro, e todas essas cenas acompanhadas de asfixia das pessoas que sofriam a violência, tanto por esganadura, tanto por estrangulamento por corda.

No último depoimento à Polícia, Alexandra confessou que matou Rafael utilizando uma corda.

O Ministério Público acredita que o menino estava desacordado no momento do estrangulamento e a mãe agiu sozinha no crime.