Técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul monitoram com mais atenção a nuvem de gafanhotos que segue percorrendo localidades da Argentina, Paraguai e Uruguai. 

Com o calor que deverá fazer sobre o Estado gaúcho nesta semana, o receio dos técnicos agropecuários é de que atraia a nuvem de gafanhotos para o território brasileiro. No fim de semana, estimativas da Seapdr apontavam que os insetos estavam há cerca de 130 km da fronteira oeste e noroeste, na localidade de Corrientes na Argentina. 

Uma reunião ocorreu no fim da semana passada com representantes das áreas da agricultura e meio ambiente do RS para monitorar a nuvem de gafanhotos. A orientação aos produtores é de que registrem qualquer incidência de presença dos insetos. 

Conforme levantamento do governo argentino, a estimativa é de que a nuvem de gafanhotos possua um tamanho de aproximadamente 10 quilômetros quadrados. Em aproximadamente um quilômetro quadrado de nuvem podem ter até 40 milhões de insetos, que consomem em um dia pastagens equivalentes ao que duas mil vacas ou 350 mil pessoas comem, segundo estimativas de técnicos argentinos.